AO TE VER PASSAR


AO TE VER PASSAR

Tu és muito bela; e bem sabe disso!

Quantos olhares tu finges não ver?

A tantos provoca com o teu feitiço...

E vaidosa, se preenche de prazer.

Quando tu passas faz um rebuliço;

-Gostosa! Logo escuta alguém dizer...

Envaidecida, vai sem compromisso,

seguindo e fingindo não perceber.

Quantos te levam na imaginação

e longe se esvaí da excitação

sem que tu de nada venhas saber!

Provocante, continua passando;

e de gostosa, outros vão te chamando,

se deleitando mesmo sem te ter.

Roberto P. Acruche

1 comentários:

Rachel Rabelo 7 de fevereiro de 2010 às 03:43  

Olá Poeta, prazer!
Grata e encantada pelo convite...Belíssimo soneto!
A sensualidade descrita de forma sutil e poética...Maravilhoso!
Abraços,
Rachel Rabelo.


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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