MUITO TRABALHO

Desde o dia 17 de março de 2008 que não tenho oportunidade de postar novas notícias e fatos ocorridos nesse período. Uma carga de trabalho, muito acima do normal, tem impedido a satisfação de fixar aqui as notas que gostaria de expor. Hoje, num breve tempo que me resta, venho postar um POEMA, de minha autoria,para comemorar os 120 anos da abolição da escravatura, ocorrida em 13 de maio de 1888,oportunidade que abraço os trabalhadores, que condeno qualquer tipo de opressão, e, saúdo aos meus amigos.

ESCRAVIDÃO

Escravidão! Escravidão...
Só no pronunciar da palavra
A gente lamenta e sente a tristeza
Do tempo que a nobreza
Fazia do ser humano um escravo...
Sujeito a um senhor
Qual fosse a situação
Não tinha outro, si não...
O sentimento de dor.
Não era diferente...
Somente na cor.
Eram humanos, tratados com desumanidade,
Sem dó e sem piedade
e por pura maldade
Acorrentados pelos desencantos da vida.
Vida! Que vida?
Escravo não tinha vida!
Tinha prisão;
Tinha obrigação.
Era trabalhar...Trabalhar
Para o bem do senhor;
Que mesmo servido,
Não importava com os gemidos
Do negro sofrido
Cansado, sem pão,
Sem pano, dormindo no chão.
Escravidão! Escravidão...
Negro era bicho...
Tratado como lixo
Apanhava por capricho
Do coronel ou capitão;
Que mesmo sem razão
Não lhe dava nenhum direito
A qualquer reclamação.
Ultrajados, despidos de liberdade,
Violentados, chicoteados,
Marcados a ferro e brasa,
Assassinados...
Os pobres coitados
Barbaramente sacrificados
Eram comercializados, trocados...
Traficados...
Não tinham outra perspectiva
A não ser o sofrimento,
A inclemência do trabalho.
Fugir era a única saída...
Que saída?
Sua trilha era perseguida
Sem defesa e sem comida
Arrastando-se pelas florestas,
Capões e capoeiras...
Embrenhando-se no inferno dos matagais.
Escravidão!
Será que existe perdão?
Escravidão!
Por Deus... Nunca mais.

Roberto P. Acruche


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

ESCREVA PARA MIM!

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