TENTEI DE TUDO - POEMA


TENTEI DE TUDO
Já tentei de tudo
para resistir a distância...
A dor da distância
que nos separa!



Ainda que seja difícil,
não posso desistir,
nem continuar nessa angústia;
não posso perder a esperança
pois seria o mesmo que perder
parte de mim.

Quero voltar, preciso voltar,
é desmedida a saudade dos seus beijos,
do conforto dos seus braços,
do encontro do nossos corpos
esbanjando amor,
vivendo a felicidade
que sempre sonhamos sentir!

A estrada é longa,
tortuosa, perigosa...
Mas é o caminho
que me levará até você.

E juntos; ao seu lado
quero ver o céu estrelado,
o beija-flor cortejando as flores
as borboletas sobrevoando
pelos segredos dos jardins.

Vai ser lindo, muito lindo
estar junto de você; e você
bem juntinho de mim!

Roberto Pinheiro Acruche





A PARTIDA DE QUEM SE AMA

A PARTIDA DE QUEM SE AMA

A partida de alguém,
qualquer que seja
a razão, o motivo,
sempre deixa
uma corrente de lembranças...

Recordações de todos os momentos,
que não se apagam nunca
da memória; sejam especiais,
particulares, excelentes;
mesmo os melancólicos e
tristonhos.

Essas reminiscências,
são capazes de provocar sonhos,
inspirações, fantasias,
de trazer lindas, esplendorosas,
 doces lembranças
e muita saudade...

Saudades...
Sentimento intenso
da ausência de um amor,
de experiências prazerosas   
vividas com intensidade
de uma paixão;
de um amor avassalador;
emoção que invade o coração,
que aperta o peito
com uma força descomunal,
que leva brotar, lágrimas dos olhos.

Saudades...
É o que ficou com a sua partida!

                    Roberto Pinheiro Acruche



CONGRESSO SOCIEDADE DE CULTURA LATINA - SAQUAREMA/RJ

Solenidade para Premiação e Homenagens dos Melhores de 2017 em diversas Categorias!


Encontro de poetas, escritores,historiadores, trovadores, compositores, artistas na solenidade de premiação e homenagens promovida pelo Congresso Sociedade de Cultura Latina, na Câmara Municipal de SAQUAREMA/RJ Meus parabéns ao Senador da Cultura 

 Nesse momento eu ressaltava a cultura do meu amado Município de São Francisco de Itabapoana/RJ, Agradeço ao Senador da Cultura Dr.Agostinho Rodrigues, a oportunidade que me concedeu para assim fazê-lo.



Com a Acadêmica, poetisa, trovadora, cantora, vice presidente da Academia Pedralva Letras e Artes Glayde Costa!

 Eu e minha amiga Sandra na reunião de premiação e homenagens realizada na Câmara Municipal do Município de Itaguai/RJ!




Com a Aluna do CIEP 470 - Celso Martins Cordeiro São Francisco de Itabapoana -RJ e o jovem poeta campista LUCAS



 Nesse momento eu ressaltava a cultura do meu amado Município de São Francisco de Itabapoana/RJ, Agradeço ao Senador da Cultura Dr.Agostinho Rodrigues, a oportunidade que me concedeu para assim fazê-lo.


 Nessa foto: Acadêmico Vilmar Brum, Marice Prisco - Acadêmica e Presidente da Academia Paranapuã de Letras e Artes; Membros da Academia Pedralva Letras e Artes: Acadêmicos Roberto Pinheiro Acruche,Carlos Augusto Souto de Alencar e Acadêmica Neiva Fernandes.


Compartilhando a felicidade de meu padrinho literário, confrade e eterno Presidente da Academia Pedralva Letras e Artes, Roberto Pinheiro Acruche, por ter sido agraciado com a honraria do Congresso Sociedade Cultura Latina com a categoria de Reconhecimento como Baluarte da Cultura e Educação.

CLUBE DE REGATAS SALDANHA DA GAMA


Hoje, mexendo em meus arquivos, por acaso, encontrei a crônica que fiz para participar do Concurso de Trovas e Crônicas  na comemoração dos 100 anos de fundação do Clube de Regatas Saldanha da Gama, ocorrido no ano de 2006; e surpreendentemente fui classificado em segundo lugar; surpreso  porque não fantasiei, não poetizei, citei apenas com simplicidade uma pequena parte de uma história real vivida, em uma época que considero das mais importantes da minha vida. 





Fundado em 21-10-1906, assim era o  Clube de Regatas Saldanha em Campos dos Goytacazes

CLUBE SALDANHA DA GAMA... VENCEDOR!

Nos domingos, quando o sol brilhava, aquecendo a temperatura, tornando a manhã propícia ao banho de piscina, eu, nos melhores momentos da juventude, preparava-me, assim como outros da mesma época, e nosso destino, era a piscina do Saldanha da Gama.
 Era ocasião de descontração, de encontro, com antigas e novas amizades, no mais perfeito clima de entrosamento. 
Entre nós, haviam aqueles que preferiam os trampolins, expor seus atributos, suas qualidades nos saltos ornamentais e acrobáticos, executando parafusos e outros estilos, que mais pudessem invejar aqueles ou aquelas que não tinham esta prática, ou até mesmo, medo de subir a tamanha altitude. Eu era um desses! Saltar de trampolim! Negativo! Nana-nina-não. Mas admirava o desempenho, sem nenhuma inveja, é claro, mas contemplando especialmente as atletas que saltavam, subiam e saltavam de novo, repetidas vezes, exibindo sua graça feminina, seu encanto e beleza juvenil.
Havia aqueles que não saiam da água! Nadavam, gritavam, davam e levavam “caldo” e assim faziam a festa. Eu! Como outros e outras, dividíamos o tempo entre o nado e o banho de sol; esticávamos a toalha na arquibancada e deitávamos na expectativa de melhorar o bronzeado. E no meu caso, em especial, além da perspectiva do bronzeado, não posso negar, era bom demais, contemplar a beleza das meninas, que desfilavam cada qual com seu encanto e formosura.
À noite, acontecia o “convívio social”, de inesquecível e saudosa lembrança, abrilhantado por Anoelí Maciel, ou ainda, os “HI-FI”, onde quase sempre, eram escolhidas para dançar, aquelas que eram eleitas, na escolha antecipada, durante a manhã de sol, na piscina. As mais graciosas eram as mais cortejadas, disputadas pela rapaziada e era preciso ser rápido para não ficar apenas olhando.
Mas não era só isso! O Saldanha era mais; era regata; era carnaval, dos Blocos Águias e Almirante; era parte de nossa existência.
No palco da minha vida representas o cenário e a paisagem mais bela; e guardo na imaginação, as recordações mais lindas, mais sublimes e encantadoras.
Meu Clube Almirante... Marco de esplendor; no remo conquistou glórias e com elas chegaste ao centenário... Vencedor!


RESUMINDO:

Na verdade, o que sinto agora, com essa lembrança, é uma saudade tamanha, que emociona, que começou a 60 anos atraz, em 1958, eu tinha 14 anos de idade...

Hoje o Saldanha tem uma nova, muito bonita e grandiosa séde!


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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