O FILME REPETE


A VOLTA DO BARBOSA

 

Estamos nesse momento, vendo e ouvindo o anuncio do mesmo filme, que nos derradeiros meses do ano 2000, foi insistentemente apresentado a população sanfranciscana.

A prefeitura atrasando pagamento dos funcionários, a frota municipal de ambulâncias, caminhões e máquinas completamente sucateada, o prefeito (Barbosa Lemos) jogando a responsabilidade na Câmara Municipal, como se fosse Ela a gestora do orçamento e tivesse gastado indevidamente os recursos da municipalidade; e ameaçando parar todos os serviços, fechar o hospital e os postos de saúde.

A incompetência na definição das prioridades, do que é essencial; a gastança sem o devido e indispensável planejamento; e a inobservância do orçamento, são, sem dúvida alguma, as razões de praticamente zerar em seis a sete meses, todo um orçamento previsto para um ano inteiro.

Ora, a matemática é uma ciência exata; se foram gastos,  (calculando em números redondos e desprezando as suplementações realizadas) oitenta milhões de reais em dois quadrimestres,  para o terceiro quadrimestre, supõe-se, que seriam necessários mais quarenta milhões. De onde tirá-lo, como arrecadá-lo?

Nos cálculos apresentados pela Prefeitura, há uma “expectativa” de arrecadar até dezembro, quatorze milhões de reais de superávit; e cobra insistentemente e quase que impondo a Câmara a aprovar novas suplementações ao orçamento, o que ainda seria insuficiente para fechar com equilíbrio as contas; o déficit está previsto! Supõe-se que seria necessário, além da previsão, de quatorze milhões a serem arrecadados, no mínimo mais vinte milhões de reais.

Acho que faltou, e continua faltando competência, bom censo, responsabilidade, e mais, ética e moralidade no trato da coisa pública.

Busca-se agora, a qualquer preço, transferir a culpa de todas as mazelas administrativas.

Foi cassado o mandato do Prefeito em razão dos desmandos e principalmente pela calamitosa gestão na saúde pública do Município; praticamente seis meses depois a situação se tornou ainda pior. Sem falar nos demais setores, onde o caos se generalizou.

Não adianta agora, o Poder Executivo anunciar que o município vai parar; já devia ter visto isso; e se não viu, é duplamente responsável; pois ao invés de administrar o Município, optou pela aventura de disputar uma eleição, deixando que tudo se agravasse cada vez mais. Tendo ainda provocado o aceleramento da gravidade com gastos dispensáveis, desnecessários e irresponsáveis. Cito como exemplo, seus primeiros atos: Mandou que pintasse de vermelho e azul, vários próprios municipais (cores do seu partido político PR); quando foi alertado que poderia ser responsabilizado, uma lei municipal define claramente as cores oficiais, mandou que tudo fosse repintado; da mesma forma com inúmeras placas que também foram substituídas; gastou indevidamente, brincou com o dinheiro do povo, causando prejuízo ao erário público. Mandou que fosse feito um recadastramento do funcionalismo, pois se dizia suspeitar de excesso de gasto com pessoal; qual foi o resultado? (Pelo o que dizem e por denúncias, dispensou por questões políticas, bons e dedicados servidores, tornando os serviços pior e “inchou” ainda mais a folha de pagamento em torno de um milhão e quinhentos mil reais). Alegando (absurdo) que este aumento na folha de pagamento foi em razão da convocação dos concursados, que conforme anunciado pelo próprio governo, só serão empossados no dia 23 de dezembro. Absurdo, falta de verdade!  Continuando, essa elevação na folha de pagamento, entre agosto e dezembro estará custando “sete milhões e quinhentos mil reais” a mais aos cofres da prefeitura. E para não ser mais extenso, e terminar, continua gastando irresponsavelmente, indevidamente, brincando com o dinheiro do povo, em setores que não são essenciais e prioritários, quem sabe: por vaidade, pirraça, ou para ver o “circo pegar fogo”.

É lamentável que um jovem, com a oportunidade que lhe caiu de graça, de se aprimorar e preparar-se, que poderia se tornar, quem sabe, uma excelente opção, tenha se deixado levar, o que poderá custar-lhe o fim de uma carreira política que em princípio parecia promissora.


TEMOR OU FÉ


 

TEMOR OU FÉ

Pela vontade de Deus, estou vivendo,
desempenhando essa minha missão.
Ora cheio de esperança, querendo
viver mais, ora sem inspiração...

Esses momentos dúbios; condescendo!
Possivelmente não sejam em vão.
Ciência divina, que não compreendo.
Provavelmente existe uma razão.

Temor, fé, será? O que estou professando?
A vida ensina, sigo suplicando...
Pela paz, alegria e salvação.

Sigo enfrentando as minhas relutâncias,
absorvendo as minhas inconstâncias...
Pelos pecados pedindo perdão.

Roberto Pinheiro Acruche

MISTÉRIO

MISTÉRIO

Estava em sono profundo,
intensamente adormecido!
Teria sido uma noite densa, longa
se um sonho não tivesse me despertado,
deixando-me impressionado, surpreso,
maravilhado.

Não foi um pesadelo!
Também não era um mundo diferente,
distante, desconhecido.

Estava no meu aposento
Inteiramente lúcido;
apenas deslumbrado
com a imagem que surpreendentemente
surgiu.

Em princípio era um anjo,
todo prateado, com aparência rígida,
zangado; em seguida ia se transformando.
na medida que se aproximava,
até, ficar inteiramente dourado,
reluzindo como ouro,
abrindo um sorriso infantil, gracioso
e desaparecendo silenciosamente,
evaporando-se, deixando uma
ansiedade interminável;
um mistério! ...

Roberto Pinheiro Acruche

DICIONÁRIO D RIMAS


Roberto Pinheiro Acruche

 

DICIONÁRIO De rimas - LINGUA PORTUGUESA - BRASIL -

A trova tomou-me inteiro,

tão amada e repetida,

que agora traça o roteiro

das horas da minha vida!

Luiz Otávio

Terminação: á

Ababá¹ – S. m. 1. Bras. Gíria. Alguidar. - Ababá² - 1. Bras. S. Indivíduo dos ababás, tribo indígena tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara (MT)

AbacáS. m. 1. Botânica. V. Cânhamo-de-manilha; planta do mesmo grupo da bananeira, da família das musáceas. [SINÔNIMOS] Bananeira-de-corda.

AbadáS. m. 1. Bras. BA Popular. Camisolão comprido e folgado de mangas curtas, usado pelos negros malês, nagôs, parecido com o traje nacional da Nigéria. 2. Por extensão. BA.  Espécie de blusa ou bata larga e solta, usada pelos foliões de blocos carnavalescos

AbatiráS. m. 1. Bras. Indivíduo dos abatirás, tribo indígena que habitava a antiga capitania de Porto Seguro.

AcáS. m. 1. Bras. Árvore da família das sapotáceas; dotada de frutos, abiu-do-mato. Advérbio. 2.  Antigo. Cá.

Acaiá S. m. 1. Cajazeira.

Acaná S. f. 1.  Bras. Frango-d’água.

Açaná S. f. 1. Bras.  Frango-d’água.

Acará¹ – [Do tupi aka’ra] S. m. 1. Bras. Peixe da família dos ciclídeos, pertencente a diversos gêneros e espécies, que corre da BA ao RS, o mais comum do Brasil. Os acarás caracterizam-se por cuidarem da prole, chegando mesmo a esconder os alevinos na boca quando ameaçados. [SINÔNIMOS] Acarajé. Cará. Acaratinga, papa-terra. Buvuari. (A)carapeba. - Acará² - S. m. 1.  Bras. Folclórico. Pedaço de algodão embebido em azeite-de-dendê e em chamas, que, nos candomblés se põe na palma das mãos ou se faz que o ingiram as pessoas de quem se suspeita estejam simulando possessão; prova; confirmação de possessão.


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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