Livro de Poesia
Primeiro, escrevi seu nome
num pedacinho de papel;
depois, na folha de um caderno,
num envelope, que jamais lhe remeti...
E nunca mais parei de escrevê-lo!
Coloquei na palma da mão,
no coração,
entalhei numa árvore
e desenhei num guardanapo de papel.
O seu nome passou a constar nos meus versos,
nas frases de amor, e me dava tanta alegria
que passei a escrever todo dia
os meus pensamentos,
frutos da meditação
de cada momento,
inspirada em você.
Foram tantos escritos
cada vez mais bonitos,
tanto quanto, era a minha imaginação.
E nem mesmo eu sabia, que tudo que escrevia,
extraindo de um sentimento sublime
que vinha do coração, por pueril intuição
dedicado ao seu nome, se transformaria,
em Livro de Poesia.
Roberto Pinheiro Acruche
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