CONTRA PONTO


CONTRA PONTO

Quando a saudade aperta

e o ciúme rasga o coração,

entre a raiva e a paixão...

travado no silêncio,

no momento mais forte

da imaginação...

Xingo-te, injurio-te,

ofendo-te com as mais agressivas

e insultuosas palavras.

Chamo-te, de cortesã,

devassa, meretriz,

safada, ordinária, vadia...

Mas quando me procuras

enlouquecida de desejo...

atiro-me em teus braços,

te abraço, te beijo

chamo-te de paixão

mulher da minha vida...

e entrego-me as volúpias

do teu amor;

e no desagravo

deixo de ser senhor

para ser teu escravo,

servil e devotado amante

acorrentado aos teus desejos.

Roberto Pinheiro Acruche

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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