BUSCA
Quisera confessar as tantas coisas que me habitam, tornar visível todos os pressentimentos meus, desafogar-me dos sentimentos imprudentes, descobrir uma serenidade divina
e livrar-me do desconhecido que me incomoda.
Cruzei por pontes de todas as estações em busca de um momento que revelasse o que sou, o que me embriaga, me assusta e me satisfaz.
Perdi-me pelos corredores da vida,
Deixei que me levasse de vencida...
Grito por um sorriso e enxugo as lágrimas
dissipando a tormenta das dúvidas.
Amparo-me nos sonhos, nas ilusões
e as minhas esquivanças, são extraídas das lembranças que despertam e reconstroem
as adormecidas esperanças.
Roberto Pinheiro Acruche
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