Carlos Augusto é acadêmico, da Academia Pedralva Letras e Artes, poeta, trovador, cronista e professor.
FANTASMA:
Ela era um fantasma, porém sorriu
com os lábios fechados, num tom anil.
Era um sorriso sem dente
mas ela estava contente.
Era um fantasma, o que fazer?
Mas sorria com prazer
e fiquei a pensar:
por que não conversar?
Pediu perdão por sua morte
mas não reclamou da sorte.
Animada, comigo falava
enquanto sua imagem flutuava.
Julguei: estou louco, afinal!
Só que nunca fui normal...
Falar com um fantasma, quem diria?
Era melhor que falar com quem vivia.
De repente, ela sumiu no vento
disse que voltava noutro momento.
Eu estou sempre esperando
e ela aparece, de vez em quando.
Toda vez que ela surge, lembro de viver
e ela entende que é preciso morrer.
Juntos entendemos que o real sentido
é morrer feliz por um dia ter vivido.
Ela era um fantasma, porém sorriu
com os lábios fechados, num tom anil.
Era um sorriso sem dente
mas ela estava contente.
Era um fantasma, o que fazer?
Mas sorria com prazer
e fiquei a pensar:
por que não conversar?
Pediu perdão por sua morte
mas não reclamou da sorte.
Animada, comigo falava
enquanto sua imagem flutuava.
Julguei: estou louco, afinal!
Só que nunca fui normal...
Falar com um fantasma, quem diria?
Era melhor que falar com quem vivia.
De repente, ela sumiu no vento
disse que voltava noutro momento.
Eu estou sempre esperando
e ela aparece, de vez em quando.
Toda vez que ela surge, lembro de viver
e ela entende que é preciso morrer.
Juntos entendemos que o real sentido
é morrer feliz por um dia ter vivido.
Carlos Augusto Alencar
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