DIFERENTE
Queria
um poema que fosse diferente,
que
falasse de povo... de gente!
Não de
rosas, de lua cheia,
nova,
minguante ou crescente.
Nem de
dores... Sequer de amores,
desejos
ou de um beijo ardente.
Muito
menos de lembranças ou paixão,
saudade,
tristeza e traição.
Quero um
poema que fale de gente,
de povo...
Que trabalha, que luta, que sua...
Que
peregrina pela rua,
enfrenta
o campo, conduz o gado,
que
prepara a terra,
pega no
arado,
aduba e
planta, sorri, chora e canta,
pesca,
cai e levanta,
nunca
se entrega, não perde a esperança,
leva a
vida com altivez...
dignidade
e perseverança.
Roberto Pinheiro Acruche
0 comentários:
Postar um comentário