
A SAUDADE
Saudade... Qual é a sua cor?
Por que estou sentindo-a
tão junto a mim e não consigo vê-la?
Não me atormente ainda mais
com este silêncio,
além desta dor que me rasga o peito.
Porque você não aparece
e desvenda logo esse mistério?
Você sabe onde me encontrar!
Vou estar nos mesmos lugares,
sentado na areia olhando o mar
ou nos mesmos bares
consumindo a noite.
E se acaso não me encontrares
pergunte pra solidão...
Somente ela saberá dizer
o meu paradeiro.
Mas não demore mais;
faça antes da tristeza
me levar por inteiro!...
Roberto Pinheiro Acruche
ARCA DOS SONHOS
Às horas passam
e eu me curvo diante
do tempo
que também passa... Que passa!...
E eu preso na arca dos sonhos,
fantasiando a vida.
Quando acordar
desta aspiração
liberto do devaneio,
quem sabe ainda haverá tempo
para realizar os sonhos?
E se não houver tempo
e se não realizar meus sonhos,
valeu à pena ter sonhado!
Roberto Pinheiro Acruche
AUSÊNCIA
A tua
ausência transforma a noite em um suplício,
faz a formosura da lua desaparecer no
infinito
e as estrelas no céu perderem o brilho.
A solidão minha constante companheira
cresce no silêncio que constrói um assombroso vazio, enquanto as
canções evolucionam a saudade.
E não há como se esquecer do passado
quando a caminhada era ornamentada
pela beleza das flores e perfumada em
todos os momentos...
Mesmo quando a natureza disseminava
as tempestades, com chuvas, trovões e ventos.
A brisa tinha a fragrância dos lírios
e os teus suspiros eram o meu alento.
A tua ausência, sentida nesse momento,
quando o pensamento
é todo reservado a ti,
faz explodir no peito a angústia
dessa solidão que abruma
ainda mais, essa noite triste e vazia.
Roberto
Pinheiro Acruche
SAUDADE
Sentia uma
dor no peito
emotiva, impulsiva, descontrolada...
Não passava por nada,
não tinha jeito!
Percebi de repente
que uma gota de água quente
corria em minha face.
Procurei enxugá-la rapidamente
sem alcançar o porquê
da tamanha aflição
que machucava o coração
e me embaraçava a mente.
Parei com tudo, em razão da dificuldade
de cumprir qualquer atividade
tolhido pela complexidade
do meu sentimento.
E foi nesse momento
que transbordou a verdade;
a aflição que me deixava indisposto,
a lágrima que me molhava o rosto,
a dor que não mais cabia no peito
atirando-me ao leito,
Era...
SAUDADE!
Roberto P. Acruche
emotiva, impulsiva, descontrolada...
Não passava por nada,
não tinha jeito!
Percebi de repente
que uma gota de água quente
corria em minha face.
Procurei enxugá-la rapidamente
sem alcançar o porquê
da tamanha aflição
que machucava o coração
e me embaraçava a mente.
Parei com tudo, em razão da dificuldade
de cumprir qualquer atividade
tolhido pela complexidade
do meu sentimento.
E foi nesse momento
que transbordou a verdade;
a aflição que me deixava indisposto,
a lágrima que me molhava o rosto,
a dor que não mais cabia no peito
atirando-me ao leito,
Era...
SAUDADE!
Roberto P. Acruche
QUANDO
Quando as gotas d’água
romperem as pedras dos
meus caminhos,
cicatrizarem no meu peito
as feridas
provocadas pelos espinhos
da desilusão...
Quando o tempo
arrancar do meu coração
as seqüelas da falsidade
e a perfídia for tragada
pela fidelidade...
Quem sabe,
encontrarei razão para
viver
e os meus versos
falarão de um outro amor?
Roberto Pinheiro
Acruche
1 comentários:
achei linda essa foto, e como amante de fotografia, pesso ao amigo que divulgue essa pagina se achar que vale apena, valeu abraço.
http://clicksefotosra.blogspot.com.br/
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