Quando eu contava 18 anos de idade, saí de São Francisco e fui a Campos comprar uma bicicleta. Na ida fui de ônibus e pretendia voltar com o Manoel Fidelis para trazer a minha máquina de pedalar. Fui à Distribuidora Mercantil e comprei uma MONARK azul, muito bonita, e fui pedalando até o mercado municipal para embarcá-la no caminhão. Chegando lá, falei para o Manoel Fidelis a minha pretensão, quando então me disse, não tem problema, eu levo. Só que você tem que atravessar a Ponte por causa da fiscalização. Naquela época a fiscalização era muito rígida, e tinha um posto fiscal na cabeça da ponte, que parava todos os carros para a cobrança de imposto; eu tinha a nota fiscal, mas o transportador tinha que pagar por unidade transportada.
Tudo combinado sai do mercado municipal pedalando para atravessar a ponte e embarcar após o dito posto fiscal. A BR-101 ainda não era asfaltada, assim como a RJ-224, que na época era RJ 92. Ao invés de parar logo após o posto fiscal, como havíamos combinado, resolvi continuar pedalando. Ouvia a buzina a ar do “international” tocando, mas eu continuava na frente pedalando. Disse pra mim mesmo; só vou embarcar em Travessão; quinze quilómetros a ser percorrido. Como cheguei à frente, e a partir daí querendo testar minha resistência, continuei pedalando. Quando subia o morro da ameixa, o antigo e alto morro da ameixa, eu ouvi o Fidelis buzinar em Floresta. Não parei! Nessa hora, já no finalzinho do morro, eu estava empurrando a bicicleta, era impossível subir pedalando, corri para concluir a subida e voltei a pedalar, aí eu, na presunção de jovem, queria mostrar força, e mais que antes forcei as pedaladas. Somente quando chegava a Morro Alegre é que fui alcançado. Faltava pouco! O Fidelis buzinava e fazia sinal que ia parar e eu mandei que seguisse, e fui acompanhando. Aproveitei as descidas de Santa Rita e da chegada ao aterro na Fazenda Macabú, em frente a Tarquínio Batista para embalar e colocar frente. Em cima do caminhão os feirantes fazendo torcida estimulavam a disputa. Com a subida do Tarquínio até mais ou menos a Rua da Jaca fui ultrapassado, mas voltei a dianteira na curva onde fica hoje o Posto de Gasolina do Macedo e fazia sinal com a mão, vamos Fidelis, usando as energias que ainda tinha para chegar primeiro no Bar do Toní, onde parei e também parou o Manoel Fidelis, fazendo a festa, e depois comentando o caso para toda São Francisco. Foi o assunto do dia. "De Campos-RJ à São Francisco foram percorridos 50 km."
Tudo combinado sai do mercado municipal pedalando para atravessar a ponte e embarcar após o dito posto fiscal. A BR-101 ainda não era asfaltada, assim como a RJ-224, que na época era RJ 92. Ao invés de parar logo após o posto fiscal, como havíamos combinado, resolvi continuar pedalando. Ouvia a buzina a ar do “international” tocando, mas eu continuava na frente pedalando. Disse pra mim mesmo; só vou embarcar em Travessão; quinze quilómetros a ser percorrido. Como cheguei à frente, e a partir daí querendo testar minha resistência, continuei pedalando. Quando subia o morro da ameixa, o antigo e alto morro da ameixa, eu ouvi o Fidelis buzinar em Floresta. Não parei! Nessa hora, já no finalzinho do morro, eu estava empurrando a bicicleta, era impossível subir pedalando, corri para concluir a subida e voltei a pedalar, aí eu, na presunção de jovem, queria mostrar força, e mais que antes forcei as pedaladas. Somente quando chegava a Morro Alegre é que fui alcançado. Faltava pouco! O Fidelis buzinava e fazia sinal que ia parar e eu mandei que seguisse, e fui acompanhando. Aproveitei as descidas de Santa Rita e da chegada ao aterro na Fazenda Macabú, em frente a Tarquínio Batista para embalar e colocar frente. Em cima do caminhão os feirantes fazendo torcida estimulavam a disputa. Com a subida do Tarquínio até mais ou menos a Rua da Jaca fui ultrapassado, mas voltei a dianteira na curva onde fica hoje o Posto de Gasolina do Macedo e fazia sinal com a mão, vamos Fidelis, usando as energias que ainda tinha para chegar primeiro no Bar do Toní, onde parei e também parou o Manoel Fidelis, fazendo a festa, e depois comentando o caso para toda São Francisco. Foi o assunto do dia. "De Campos-RJ à São Francisco foram percorridos 50 km."
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