MÁRIO DA TAGARELA


MÁRIO da TAGARELA

Um SER carente, sofrido, desprotegido...coitado!
Sem defesa, e sem quem o acoberte!
Seus ouvidos zumbem
Sibilam o dia inteiro,
É um som enlouquecedor, para o qual,
Não existe remédio e nem doutor.

A Tagarela não alivia;
Com ou sem pretexto,
Ininterruptamente,
Agride com a sua falação,
A mente, o juízo, a ponderação;
Fazendo ferver os miolos do Desamparado Mário,
Seja noite ou dia.

O Mário preferiria
Um empurrão, um chega pra lá,
Tapa, soco ou ponta pé.
A dor, logo passaria!
O crânio não zumbiria
Enlouquecedoramente
Vinte e quatro horas por dia.

O Mário chegou a pensar
Do mesmo jeito revidar
Se assim fosse, compensaria
Ficavam elas por elas...

Mas, tem a lei Maria ...
Que logo o condenaria!

Quantos sofredores
Estarão vivendo horrores
Verdadeiro inferno
Com os miolos explodindo
Estourando
Se escabelando
Com o peso da tortura.

É a mais terrível das violências!

Entretanto, enquanto algo
Não seja feito em defesa
Desses homens vítimas...


Estes estarão vivendo na esparrela!

É preciso que venha logo

A Lei... MÁRIO DA TAGARELA!

                    Roberto Pinheiro Acruche


0 comentários:


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

ESCREVA PARA MIM!

rpacruche@gmail.com
Visitas

free counter
Orbitz Cheap Ticket

Visitantes Online