COLOMBINA


COLOMBINA

Em meio à música de ritmo marcante

ao som da bateria e do trompete

fantasias, paetês, uma alegria contagiante

sob intensa chuva de confete...

Ela chegou deslumbrante,

com lindo brilho no olhar,

com um sorriso cativante

me chamando para dançar.

Dançando esbanjando alegria

nos enlaçamos com serpentina

eu cantava ela sorria,

fantasiada de colombina.

As horas, que não param, passaram

e na chegada da aurora

todos os encantos acabaram

a colombina foi embora.

Mais uma vez, meu sonho,

durou apenas um carnaval.

De saudades, fico tristonho,

como em outros... Foi tudo cinzas, no final!

Roberto Pinheiro Acruche

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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