MÃOS
Ah! Maldita é a mão que te acaricia,
que te consola, a que te submetes.
Mau grada é a mão que te asfixia,
que te agride e que tanto te entristeces.
Minha mão que te pertenceu um dia,
que te mimava, jogava confetes...
Que te envolvia e que te protegia...
Não suporta os despeitos que refletes.
Quando vejo nos meus sonhos sofridos
tua imagem submetida a outro,
eu escutando os teus gemidos...
Que me martirizam e me deixam louco
e dentro do peito bem comprimidos,
ciúmes que me matam, pouco a pouco.
Roberto P. Acruche
MÃOS
ENCANTO
ENCANTO Esta poesia que fiz somente para ti leva em cada palavra um beijo carinhoso, em cada verso o amor que sinto e é todo teu. Busco nas estrelas e não encontro o brilho que vejo em teus olhos. Olho o luar e não vejo a beleza que tem a tua face. Não tem o sol o mesmo calor que sinto em teus braços e nem a brisa a suavidade de tua pele. Quisera colocar em cada letra o perfume das rosas para que pudesses sentir o aroma que exala do jardim que plantei no coração. Nosso encontro foi perfeito, a música que só nós ouvimos ainda está sonorizada em meus sentidos e o coração ainda bate com a mesma emoção vibrando forte dentro no peito. Roberto Pinheiro Acruche
DESCOMPASSO
DESCOMPASSO
Via-te passar, minha linda flor!
Graciosa, seguia em lerdos passos,
deixando meu coração sonhador
sacudindo no peito em descompasso.
Faze de mim, agora, o teu amor...
Agasalha-me com forças em teus braços;
deixa-me abrasar-me com teu calor,
bendizendo os teus beijos e teus traços.
Venha, quero ficar bastante louco,
não vou querer me contentar com pouco,
desejo-te assim, totalmente nua...
Arranque esta veste que te compõe,
livra de tudo que te sobrepõe...
E me exponha esta beleza que é tua.
Roberto Pinheiro Acruche