CLUBE DE REGATAS SALDANHA DA GAMA


Hoje, mexendo em meus arquivos, por acaso, encontrei a crônica que fiz para participar do Concurso de Trovas e Crônicas  na comemoração dos 100 anos de fundação do Clube de Regatas Saldanha da Gama, ocorrido no ano de 2006; e surpreendentemente fui classificado em segundo lugar; surpreso  porque não fantasiei, não poetizei, citei apenas com simplicidade uma pequena parte de uma história real vivida, em uma época que considero das mais importantes da minha vida. 





Fundado em 21-10-1906, assim era o  Clube de Regatas Saldanha em Campos dos Goytacazes

CLUBE SALDANHA DA GAMA... VENCEDOR!

Nos domingos, quando o sol brilhava, aquecendo a temperatura, tornando a manhã propícia ao banho de piscina, eu, nos melhores momentos da juventude, preparava-me, assim como outros da mesma época, e nosso destino, era a piscina do Saldanha da Gama.
 Era ocasião de descontração, de encontro, com antigas e novas amizades, no mais perfeito clima de entrosamento. 
Entre nós, haviam aqueles que preferiam os trampolins, expor seus atributos, suas qualidades nos saltos ornamentais e acrobáticos, executando parafusos e outros estilos, que mais pudessem invejar aqueles ou aquelas que não tinham esta prática, ou até mesmo, medo de subir a tamanha altitude. Eu era um desses! Saltar de trampolim! Negativo! Nana-nina-não. Mas admirava o desempenho, sem nenhuma inveja, é claro, mas contemplando especialmente as atletas que saltavam, subiam e saltavam de novo, repetidas vezes, exibindo sua graça feminina, seu encanto e beleza juvenil.
Havia aqueles que não saiam da água! Nadavam, gritavam, davam e levavam “caldo” e assim faziam a festa. Eu! Como outros e outras, dividíamos o tempo entre o nado e o banho de sol; esticávamos a toalha na arquibancada e deitávamos na expectativa de melhorar o bronzeado. E no meu caso, em especial, além da perspectiva do bronzeado, não posso negar, era bom demais, contemplar a beleza das meninas, que desfilavam cada qual com seu encanto e formosura.
À noite, acontecia o “convívio social”, de inesquecível e saudosa lembrança, abrilhantado por Anoelí Maciel, ou ainda, os “HI-FI”, onde quase sempre, eram escolhidas para dançar, aquelas que eram eleitas, na escolha antecipada, durante a manhã de sol, na piscina. As mais graciosas eram as mais cortejadas, disputadas pela rapaziada e era preciso ser rápido para não ficar apenas olhando.
Mas não era só isso! O Saldanha era mais; era regata; era carnaval, dos Blocos Águias e Almirante; era parte de nossa existência.
No palco da minha vida representas o cenário e a paisagem mais bela; e guardo na imaginação, as recordações mais lindas, mais sublimes e encantadoras.
Meu Clube Almirante... Marco de esplendor; no remo conquistou glórias e com elas chegaste ao centenário... Vencedor!


RESUMINDO:

Na verdade, o que sinto agora, com essa lembrança, é uma saudade tamanha, que emociona, que começou a 60 anos atraz, em 1958, eu tinha 14 anos de idade...

Hoje o Saldanha tem uma nova, muito bonita e grandiosa séde!

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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