MADRUGADA


MADRUGADA

Quando chego, em casa,

já de madrugada,

trazendo em mim

o teu perfume,

fico louco de ciúmes

do travesseiro que abraças,

do cobertor que te aquece.

Invejo as manhãs que te vêem acordar,

o chuveiro que te banha,

a toalha que te seca.

Quando chego, em casa,

já de madrugada,

cansado da emoção

de longa noite embalada,

ainda sentindo o sabor dos teus beijos...

Dá-me um desejo

de ser tua alvorada

para clarear com ternura

o teu rosto e

apanhar-te pela cintura,

já descansada

e ter de novo em meus braços

o teu corpo descoberto

sentindo os teus abraços

o sabor dos teus beijos

matando meus desejos.

Quando chego, em casa,

já de madrugada

o que me acode

é a esperança

de outra noite embalada,

com quem não me sai da lembrança!

Roberto Pinheiro Acruche

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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