BRUMAS DA VELHICE


BRUMAS DA VELHICE

Os anos passam correndo,

e eu acumulando idade,

os cabelos brancos aparecendo,

desfigurando a face da mocidade.

Minha alma insiste, remoça!...

Resiste o tempo e não envelhece.

A dor chega, o corpo padece...

-Deveras!

É só saudade das primaveras,

que precederam a de agora...

E nesta hora:

Inédito encanto

livra-me do pranto

renovando-me a esperança

com um riso de moço.

Entretanto:

A idade avança,

atinge a minha alma

que cansa

depois de tanto esforço...

Fazendo-me sentir as brumas da velhice!

Roberto P. Acruche.

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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