DESTINO CRUEL - POEMA


DESTINO CRUEL

Destino!

Tu me fazes peregrino,

agora velho,

mas desde menino

um andante alvorotado.

Por que me induzes assim?

O que queres tu de mim,

onde será a minha parada?

São dias e noites,

muitas madrugadas

suportando esta jornada

sem saber aonde chegar.

Cansei!... Não dá!...

Não quero mais coisa nenhuma

nem esperança; mais nada;

cheguei ao fim

apieda-te de mim

arremate o teu trabalho;

tira-me desse baralho

enterra-me

cubra-me com terra fria,

areia, cascalho,

para que o cheiro das flores,

da relva e a umidade do orvalho

não venha me alcançar.

Não quero mais nada deste mundo

permita que este pobre moribundo

possa de vez descansar.

Roberto Pinheiro Acruche

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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