OS SERTANEJOS - POEMA DO MEU AMIGO FRANCISCO NEVES MACEDO

Os sertanejos

Vejo, hoje, os rastros dos seus pés, cansados,
que ficaram no chão do seu viver,
muito plantaste e o mínimo a colher,
pelas vazantes, pelos teus roçados!
Hoje, sozinhos, filhos dispersados,
e, cada ausência, como que a dizer:
Em cada filho está seu próprio ser
que de si mesmo são perpetuados.
Trôpegos, sob um feixe de capim,
curta é a distancia do seu próprio fim,
é a lenda viva deste meu sertão.
Vendo o seu vulto que se distancia,
dessas pegadas faço a poesia,
para externar a minha gratidão...


Francisco Neves Macedo


Meu grande Poeta e amigo Francisco Neves Macedo que honra poder postar um Poema de sua autoria. Abraços Irmão.

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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