ELIANE MARIATH ESTARÁ LANÇANDO NOVO LIVRO

CONVITE Oficina Editores tem o prazer de convida´-los para as duas apresentações de lançamento do livro “Olhar Cigano”, de autoria de Eliane Mariath *Dia 11 de setembro, sexta-feira, às 20hs.XIV Bienal Internacional do Livro: Pavilhão Verde, Rua Q 10 – Riocentro / Barra da Tijuca. *Dia 18 de setembro, sexta-feira, às 20hs.Salão Nobre da Casa do Minho: Rua Cosme Velho, 60.

I Concurso de Trovas em Homenagem ao Poeta Antônio Roberto Fernandes


ACADEMIA PEDRALVA LETRAS E ARTES
I Concurso de Trovas em Homenagem ao Poeta Antônio Roberto Fernandes
(trovas líricas e/ou filosóficas)

A Academia Pedralva Letras e Artes e as Seções da União Brasileira de Trovadores de Campos dos Goytacazes e de São Francisco do Itabapoana, organizam o I Concurso de Trovas em Homenagem ao Poeta Antônio Roberto Fernandes, em homenagem ao saudoso poeta e trovador.
PRAZO – As trovas devem ser enviadas via correio até 30 de setembro de 2009, valendo a data da postagem.
JULGAMENTO – Será formada uma comissão composta de membros da Academia Pedralva Letras e Artes, da UBT de Campos dos Goytacazes e da UBT de São Francisco do Itabapoana.
TEMA – SENTIMENTO.
NÍVEL – Estadual.
PREMIAÇÃO – Diploma e medalha para cada uma das quinze trovas vencedoras, a ser outorgada em Seção Solene, às dezesseis horas do dia 21 de novembro de 2009, na Sala Pedro Manhães, sede da Academia Pedralva Letras e Artes - Palácio da Cultura - Praça da Bandeira s/nº - Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro.
RESULTADO – Será divulgado no dia 30 de outubro de 2009 pelos blogs: academia
pedralva.blogspot.com, navegandonaspoesias.blogspot.com, robertoacruche.blogspot.com e paineldogurgel.blogspot.com.
QUANTIDADE DE TROVAS – apenas uma trova inédita.
FORMA DE ENVIO – Sistema de envelopes. A trova deve estar digitada ou datilografada na face externa do envelope e deve constar, em seu interior, a identificação do trovador com nome e endereço completos, o endereço eletrônico e os telefones de contato. O envelope com a trova deve ser colocado num envelope maior endereçado para:
I Concurso de Trovas em Homenagem ao Poeta Antônio Roberto Fernandes
A/C José Gurgel dos Santos
Rua Barão de Miracema 310, casa 5
Centro - Campos dos Goytacazes – RJ
CEP: 28035-302
USAR COMO REMETENTE:
Luiz Otávio
Rua Barão de Miracema 310, casa 5
Centro - Campos dos Goytacazes – RJ
CEP: 28035-302
OBS.: Consideraremos como trova uma composição poética de quatro versos setessílabos, rimando o primeiro com o terceiro, o segundo com o quarto e com sentido completo.
Em caso de dúvidas enviem correios eletrônicos para
academiapedralva@yahoo.com.br ou academiapedralva@gmail.com.

FANTASMA - POEMA DE CARLOS AUGUSTO ALENCAR

Carlos Augusto é acadêmico, da Academia Pedralva Letras e Artes, poeta, trovador, cronista e professor.

FANTASMA:
Ela era um fantasma, porém sorriu
com os lábios fechados, num tom anil.
Era um sorriso sem dente
mas ela estava contente.
Era um fantasma, o que fazer?
Mas sorria com prazer
e fiquei a pensar:
por que não conversar?
Pediu perdão por sua morte
mas não reclamou da sorte.
Animada, comigo falava
enquanto sua imagem flutuava.
Julguei: estou louco, afinal!
Só que nunca fui normal...
Falar com um fantasma, quem diria?
Era melhor que falar com quem vivia.
De repente, ela sumiu no vento
disse que voltava noutro momento.
Eu estou sempre esperando
e ela aparece, de vez em quando.
Toda vez que ela surge, lembro de viver
e ela entende que é preciso morrer.
Juntos entendemos que o real sentido
é morrer feliz por um dia ter vivido.


Carlos Augusto Alencar

CARTA DE ANDRÉ PINTO

Amigo Roberto,
A felicidade é em dobro! O pessoal daqui de São João da Barra ficou emocionado com sua poesia do mangue. Ela foi parar até em Miracema, acredite!. Cara, eu vi você, em imaginação, ao lado do Manoel Barreto "sapateiro" que tão bem falou em poesia do manguezal do delta! Roberto, fico feliz de nossa amizade e os nossos caminhos não se cruzaram por acaso! Tomei a liberdade novamente de publicar sua poesia em meu blog e numa data tão especial que é a concretização da criação do parque da restinga de Gruçaí/Iquipari, que tanto a ONG COCIDAMA, que sou diretor, brigou com o estado e a MMX (LLX). Coloquei sua poesia como homenagem à criação do parque e poderá se tornar o hino do mesmo! O hino da vitória da proteção da restinga! Tenho orgulho de ser seu amigo e compartilhar a história regional contigo! Eu falo de você pra todo mundo! Adorei o seu poema , que me fez chorar quietinho, no canto de meu quarto, enquanto minha esposa e filhas foram passear! Valeu amigo, por mais este presente !DEUS te ilumine sempre com esta inspiração divina e verde! Abraços de um pessoa que considera filho seu,
Andre Pinto!
Obs.
Está carta me gratifica e comove, porque, André Pinto, além de suas qualidades pessoais, criatura humana das mais queridas e admirável, de sua cultura e paixão pela natureza, é filho do meu saudoso amigo, escritor, historiador e poeta João Oscar do Amaral Pinto! Abraços amigo, muito obrigado, Roberto Acruche.

ANIVERSÁRIO DA POETISA LYZA CASTRO

Foto 1: Neiva - Lyza Castro e Marinete - Foto: Roberto Acruche - Marinete e Neiva - Foto: Neiva - Lyza Castro e Agostinho Rodrigues - Foto 4: Neiva - Patricia Bueno - Roberto Acruche e Lilinha.


Lyza Castro, acadêmica, poetisa festejou no dia 19 de agosto 92 anos de vida com seus amigos. A Casa esteve repleta estando presente os Poetas e Acadêmicos: Manoel Junqueira, José Viana, Aldiney, Thelmo Albernaz, José Gurgel, Roberto Acruche, Agostinho Rodrigues, Neiva Fernandes, Vitória, Sandra Viana a jornalista Patrícia Bueno e tantos outros.

POEMA - SAUDADE - ROBERTO PINHEIRO ACRUCHE

SAUDADE
Eu senti uma dor no peito,
emotiva, impulsiva, descontrolada...
que não passava por nada;
não tinha jeito!

Percebi de repente
que uma gota de água quente
corria em minha face.
Procurei enxugá-la, rapidamente,
sem alcançar o porquê, de tamanha aflição,
que machucava o coração
e me embaraçava a mente.


Parei com tudo,
em razão da dificuldade
de cumprir qualquer atividade,
tolhido pela complexidade do meu sentimento.

E foi nesse momento
que transbordou a verdade;
a aflição que me deixava indisposto,
a lágrima que me molhava o rosto,
a dor que não mais cabia no peito
atirando-me ao leito,
Era...SAUDADE!

Roberto P. Acruche

SONETO DA POETISA NEIVA FERNANDES


QUERO SER FELIZ


Não quero ser a criatura triste
que vive mergulhada na saudade;
felicidade eu sei que ainda existe,
quero viver momentos de verdade.


Para a tristeza que sempre persiste
a, no meu peito, ficar á vontade,
eu só não entendo por que ela insiste
se quero apenas a felicidade.


Quero sentir no perfume das flores,
o intenso brilho de todas as cores,
vivendo sempre uma grande paixão.


Quero viver sempre sem dissabores,
com a alegria de todos os amores
e ser feliz com Deus no coração.


Neiva Fernandes

A FLORESTA QUE SONHEI


A FLORESTA QUE SONHEI

Bebo da fonte
escuto o vento
admiro a natureza...
Olho as árvores,
que beleza!

Vejo uma que está mais distante
e por um instante, imagino...
Qual será o seu destino?

Desde menino
sonhava plantar uma árvore
que fosse frondosa
que desse fruto
que abrigasse os pássaros
que sua folhagem
resistisse o outono,
que não tivesse dono...
Que passasse anos e anos...
Sem que fosse cortada,
em lenha transformada,
nem mesmo, em móveis, canoas, remos,
ou até, em piano!...
Que em sua volta
caíssem as sementes
surgissem os brotos
sobre a terra ardente;
e à assombreasse tão somente
com outras árvores
que fossem frondosas
que dessem frutos
que abrigassem os pássaros
que suas folhagens
resistissem o outono,
que não tivesse dono...
que suportassem os anos
que não fossem cortadas,
nem mesmo, para serem transformadas em pianos...
Que nos arredores
desabrochasse uma floresta
para que a natureza em festa
poetizasse o som dos ventos
o murmúrio das árvores
a cor das flores
engalanando a paisagem
sustentando a verdejante folhagem
que sob a chuva ou a estiagem
é suportada pelos troncos enraizados
que sulcam a terra.

E para realizar o meu sonho
plantei a semente de várias árvores
na esperança de seu crescimento, fecundidade e frutos...

Umas estão em fase de elevação;
germinando, com brotos florescendo;
mas ainda, longe de atingir a magnitude
e produzir a floresta visualizada pela imaginação.

Outras, infelizmente,
nem chegaram a se aquecer sob a luz do sol,
molhar-se na chuva,
ou mesmo com o orvalho
no período de estiagem.
Perderam-se sob a terra ardente!
Mas plantei a semente!...

Se as que floresceram me trazem a esperança
da transformação em uma mata bonita, espessa;
as que morreram me fazem amargar a consternação,
a tristeza, de não vê-las crescendo, se multiplicando,
enriquecendo a natureza.

Seria pretensioso
o sonho meu,
querer que todas se salvassem
crescessem e se multiplicassem?
Ou quem sabe uma heresia?
Pois mesmo as árvores
plantadas por Deus;
morrem, são cortadas, queimadas,
impiedosamente dizimadas...
Inclusive, uma delas,
foi utilizada para crucificar o Divino.
Não seriam as cultivadas
por um simples e mortal menino, sonhador,
que iriam sobrepor - o destino,
definido para cada invenção do Criador.

Seja lá o que for!...
Vou continuar acreditando
que posso fazer, e ainda ver florescer,
a floresta verdejante,
com árvores frondosas
que dão frutos
que abriguem pássaros
e suas folhagens
resistam o outono,
que não tenham dono
que suportem os anos
que não sejam cortadas
nem mesmo,
para serem transformadas
em pianos...

Roberto Pinheiro Acruche

DIANTE DO ESPELHO

DIANTE DO ESPELHO


FIQUEI DIANTE DO ESPELHO
MINHA IMAGEM ANALISANDO
PINTEI A BOCA DE VERMELHO
COMIGO MESMA CONVERSANDO....


DAS MINHAS MÁGOAS FALEI
DESPENQUEI DIANTE DA DOR
A MIM MESMA PERGUNTEI
QUE FOI FEITO DO AMOR...


OS OLHOS DE PRETO PINTEI
DEPOIS OLHEI ATENTAMENTE
POR QUANTO TEMPO NÃO SEI
TUDO FUGIU DA MINHA MENTE


PASSEI CARMIM NO ROSTO
A MÁSCARA COMPLETA FICOU
AGORA ESCONDO O DESGOSTO
DAQUELE AMOR QUE FINDOU...

TERE&TERE

Minha linda poetisa gaucha.
sempre inspirada. Abraços...

RECEBÍ E DIVULGO COM ORGULHO DOIS POEMAS EM HOMENAGEM A SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA DE AUTORIA DO EXTRAORDINÁRIO SONETISTA JOSÉ VIANA GONÇALVES


PARABÉNS AO POVO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA

Hoje eu retorno com grande alegria
A São Francisco de Itabapoana.
Um povo que enaltece a poesia
Com festa cultural que nos irmana.


Acruche, com talento e simpatia
Expressa no seu livro a luta humana.
Dessejo vê-lo já na Academia
Representando a grei Sanfranciscana.


Irmãos que eu aprendi a querer tanto,
Vocês que têm a proteção de um Santo,
Também de mim os parabéns merecem.


Por fim, que São Francisco os abençoe
E também os pecados seus perdoe,
Suavizando a dor dos que padecem!...


AO POVO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA



Oh! São Francisco de Itabapoana,
Você me causa momentâneo espanto
Pois vejo seu progresso em cada canto
Quando aí passo nos fins de semana.


Seu povo é simples, mas tem muita gana,
Trabalha com afinco e luta tanto
De certo sob a proteção do Santo,
Crescem abacaxi, mandioca e cana.


Avante! Entre o seu povo hospitaleiro
Também já fui, um dia, forasteiro
E continuo firme na batalha.


Embora o peso dos anos me seja
Um grande entrave, mas faz com que eu veja
Que Deus ajuda a quem no bem trabalha.

José Viana Gonçalves

TEU CHEIRO - POEMA DE TERE & TERE


TEU CHEIRO


Quando o vento passa por mim

Como brisa ou mesmo ligeiro

Deixa o cheiro de jasmim

E um pouco do teu cheiro.

Às vezes é vento gelado

Vindo lá dos altos da serra

Ai desejo-te ao meu lado

Aquecendo-me aqui na terra.


tere&tere

POEMA - CAMPONESA


CAMPONESA

Eu meto a espora no Baio,

cortando mato e campina
não tenho medo, eu não caio,
me segura a Mão Divina.

Um velho chapéu de palha
uma bota já rasgada
isso é toda minha tralha
que preciso nessa estrada.

Tenho o Baio como amigo,
que na hora da porteira
dá patada no inimigo
e sai logo na carreira.

Amazona de carteira
meu galope é desbravar
para mim não tem fronteira
que eu não possa atravessar.

Sou camponesa valente
na raça traço meu trilho
mato a presa com meu dente
e o chicote é meu gatilho.

Dáguima Verônica de Oliveira


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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