HISTÓRIA DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA


Em 1930, quando da revolução dos pampas, que provocou a deposição do Presidente Washington Luiz, até no nosso “SERTÃO” as autoridades estavam mais rigorosas. Por qualquer coisa o delegado atuava severamente. Daí que na localidade denominada de Corta Cachorro, próximo a Cobiça, reduto dos jongueiros, como acontecia todos os sábados, o jongo corria solto entrando pela madrugada. Incomodado com o batuque, o delegado (Dotô), Manoel da Hora, que já era do tipo durão, prendeu a turma toda e levou escoltada para São João da Barra. (Imaginem! naquele tempo, não havia estradas, transporte, ao não ser o lombo dos animais e os carros de bois). Quando a canoa chegou no porto em São João da Barra, com os presos, Caboclo Machado que lá estava e conhecia toda o pessoal, quis saber o porque que toda aquela gente estava ali. Tomando conhecimento do ocorrido e chegando também no local o Coronel João Almeida, delegado da cidade, Caboclo se posicionou a favor dos detentos, conseguindo liberar na mesma hora todos os presos, tendo delegado, ainda repreendido o Dotô pela precipitação cometida.
No sábado seguinte, o jongo comeu solto até o dia amanhecer. Tia Amália, jongueira de primeira hora, iniciou, logo em seguida, o Migué Titiu, no ritmo dos tambores, sapecou:
Nos fomos presos
Estamos de volta
Dotô me prende
Caboclo me solta.
Eu fui detido
Seguido de escolta
Dotô me prende
Caboclo me solta.
Dotô me prende
Caboclo me solta.

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Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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