TROVAS



Sopra a brisa, sopra a vida,
passa o tempo, o tempo passa...
Andei por uma avenida
sem luz, sem amor, sem graça!

O sonho do trovador
é fazer trova perfeita;
não consegui ser o autor,
mas consegui vê-la feita!


Se eu tivesse te encontrado
antes, meu imenso amor;
teus olhos que estão molhados
não chorariam de dor.


Nunca foi obra de arte,
mulher de cintura fina,
digo isso em qualquer parte,
ela é uma obra divina!

Esta vida é complicada,
imagine, meu consorte,
pois se a vida é temporada,
que será, então, a morte??


Meu coração bate forte

ao chegar sua mensagem

que bom se tivesse a sorte...

Vê-la chegar da viagem.

Enquanto estas a sorrir...
Evitas o que aborrece.
Tristeza pode existir,
mas delas, você esquece!

Que nós somos filhos Teus,
muitos dizem, e acredito...
Boníssimo pai, meu Deus...
Teu amor é tão bonito!


Quando chove reclamamos
e se não chove também.
Se a chuva traz certos danos,
outros têm quando não vem.

Posso reclamar de tudo...
Direito que me convém!
Mais fico todo “sisudo”
quando reclamas também.

Trabalhou por longo tempo
nos muitos anos vividos...
e traz agora o lamento
nos seus ombros doloridos.

Por momento passageiro
fostes trocar os teus sonhos.
Vive agora o tempo inteiro
dias vazios, tristonhos...


Era jovial e prosa,
Bom contador de vantagens.
A vida lhe foi calosa...
Está no fim da viagem!...

Arteiro, ágil e risonho...
Era assim, na mocidade!
Hoje cansado e tristonho,
só leva o peso da idade.

Jurou-me que voltaria...
Eu juro, muito esperei!
Outra vez você mentiu...
Outra vez acreditei.


Eu nunca vivi uma guerra!
Jamais vivi uma tragédia!
Se a dor no meu peito encerra...
Será que a vida é comédia?


Chorei de tanto sorrir!
Sorri ao chegar o fim,
de pensar não existir
amores falsos por mim!


Nada ainda terminou!
Então siga a caminhada...
Se o mundo não acabou,
A vida não está parada!

1 comentários:

Luciana Pessanha 28 de dezembro de 2008 às 14:10  

Que bom passar por aqui, meu amigo! Parabéns pelo blog e pelos textos belíssimos!
Abraço


Quem Sou eu

Eu sou um caso,
um ocaso!
Eu sou um ser,
sem saber quem ser!
Eu sou uma esperança,
sem forças!
Eu sou energia,
ora cansada!
Eu sou um velho,
ora criança!
Eu sou um moço,
ora velho!
Eu sou uma luz,
ora apagada!
Eu sou tudo,
não sou nada!
Roberto P. Acruche

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rpacruche@gmail.com
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